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“Quântico viável” não é manchete; é repetível, comparável e com SLA. Use o buzz recente como gatilho para institucionalizar métricas e contratos que liberam orçamento com segurança.
O que define viabilidade (sem romantismo)
- Qualidade: fidelidade média por circuito e erro efetivo após mitigação (p95)
- Escala útil: qubits lógicos/efetivos e profundidade máxima por workload
- Tempo: fila + execução (p50/p95) por classe de job
- Custo: R$ por execução bem-sucedida e por experimento concluído
- Portabilidade: mesmo algoritmo, mesmas métricas, em 2 backends distintos
Benchmarks que importam
- Workloads de negócio: otimização (QAOA), química/risco (VQE/ansatz leve) e ML híbrido
- Comparar sempre com baseline clássico/simulador para medir ganho líquido
- Relatar com trilhas: seed, transpilações, ruído, versão de hardware
Plano 30–60–90
30 dias — Forme um “Quantum KPI Squad”. Selecione 3 workloads representativos. Rode em simulador e em 1 backend. Publique um painel com fidelidade, custo e tempo.
60 dias — Adote IR comum e duas pilhas de execução para portabilidade. Padronize mitigação de erros e observabilidade (logs de compilação, mapeamento e ruído). Defina budget por experimento.
90 dias — Crie critérios de compra: custo por resultado, estabilidade por versão, janela de manutenção, SLO de fila, cláusulas anti lock-in. Aplique um “go/no-go” por caso de uso.
KPIs de verdade
- R$ por execução bem-sucedida e por aprendizado (insight acionado)
- Tempo p95 até resultado útil
- Fidelidade média por circuito e variação por dia/versão
- Taxa de portabilidade: delta de métricas entre provedores
Sem esses números, “viável” é opinião. Com eles, vira roadmap, contrato e ROI.
